sexta-feira, 22 de julho de 2011

Achei ali,

Não são palavras minhas, mas gostaria que assim como essa moça, eu também ti dissesse esses lindos versinhos!!!

"E se você vem, fica tudo maior, mais amplo...Sei lá...Mas é como se eu existisse dum jeito mais completo..." Assim dizia um grande poeta, e no fundo isso em mim é real, você me completa, me faz feliz, me acalma é o meu porto seguro ao meio desse mar todo, e não há um dia que não passe que eu agradeça por ter você, por ter esse amor, o nosso amor!
Eu me apaixono por você trilhões de vezes no dia, por que não há um segundo em que você não me ganhe mais, você é pra mim tudo o que eu quero, tudo o que eu preciso, e sinceramente eu te amo, como nunca amei ninguém
!


terça-feira, 19 de julho de 2011

A lembrança dos teus beijos
Inda na minh´alma existe,
Como um perfume perdido.
Nas folhas dum livro triste.
Perfume tão esquisito
E de tal suavidade,
Que mesmo desapar´cido
Revive numa saudade!
Florbela Espanca Trocando olhares - 01/01/1916

Bom dia!!!!

   Que dia perfeito foi esse que acabou de nascer? Fazia um tempo já que eu não parava pra observar como são lindas as manhãs! Mas essa com certeza essa deve ser diferente de todas as outras, ou a errada sou eu de nunca reparar nessas coisas? Bom, hoje não tem preguiça, nem desanimo. 
Esse tipo de manhã deve ser acompanhado com muitas orações e agradecimentos ao Criador. Pois imagine se nós tivéssemos que acordar sempre com o céu fechado, sem sol, nem ouvir o canto dos passarinhos? Seria horrível, o resto do dia não teria mais graça. iriamos ser um bando de pessoas fracassadas. 
E então agora eu vou pegar minha bíblia, ouvir uma música que me traga mais animo, e pra reforçar vou tomar um belo café da manhã. Depois de tudo isso vou sair por aí distribuindo alegria!
BOM DIA!!!!

domingo, 10 de julho de 2011

Peninha

   Junho acabou, já estamos no mês sete. Agora falta um ano para de novo estarmos juntos, indo de festa em festa, de casa em casa. Curtindo, abraçando uns aos outros, revendo velhos amigos, velhos amores e desejando bons festejos. E com certezas muitas lembranças ficarão em nossas mentes, algumas que é preferível esquecer, já tem outras que fazemos questão que fiquem guardadinhas. Iremos lembrar dos milhos verdes, amendoins, fogueiras e quentões tomados na quermesse de Santo Antônio, São João e São Pedro, dos bons forrozeiros quem encontramos por aí, das bandas e suas músicas que não saiam da mente, daquele moço bonito que te tirou pra dançar, que pisou no seu pé, mas que no fim você deu uns beijinhos nele... Hum, já estou com saudades disso tudo.
E pra quem encontrou numa dessas farras um amor que acha que pode dar certo, fica a dica: quem foi que disse que essas coisas todas precisam acabar quando acaba junho? Não, não!! Muitas coisas que começam aí podem prosseguir sim e por muitos meses, anos, ou quem sabe a vida inteira ? Só Deus pra saber, não é mesmo? É a mesma coisa acontece quando é fevereiro, amor de carnaval vinga sim, viu? Não se esqueça disso. Deixe o preconceito de lado e vá viver seu amor de inverno em outras estações também.
É realmente uma pena ter que curtir esse clima gostoso em apenas um mês em cada ano, mas pra quem pode curtir desde o dia primeiro até o ultimo dia já valeu a pena.
E uma outra dica pra matar a saudade: Não tirem do seu play list os sucessos que tocaram, não apaguem as fotos tiradas, a lembrança é o melhor remédio para a espera do próximo ano.
Abraço forte pra quem veio de longe curtir com a gente, dois mil e doze tem mais!!!

Pra vocês amigo de luta, de farras, de FÉ...


Faltaram pessoas, mas não importa, esse vídeo não é prova de sentimento nenhum, foi só falta do que fazer (risos), estou brincando, editar esse vídeo foi um trabalhão. Espero que curtam a música e as imagens, e não tentam acompanhar letra porque não está no tempo certo! (risos)
E mais uma vez obrigada por cada um de vocês existirem. Agradeço aos que fizeram parte de minha vida, aos que ainda virão, dos risos que damos, das brigas que tivemos. OBRIGADA mesmo!!
P.S. Confiram o vídeo na minha página no You Tube.

*-*

 "Tem gente que machuca os outros, tem que gente que não sabe amar"
Essa frase me veio na mente depois que uma moça me tratou mal numa página minha de relacionamento. Me senti mal, é claro, porque fui tratada como se eu fosse uma dessas pessoas que da em cima de rapazes comprometidos. E então postei a frase no twitter pensando nesse assunto. E então pra minha surpresa um ex professor (Adão Albuquerque, a quem devo meus agradecimentos por está bem melhor agora), me pediu o meu e-mail e me mandou este lindo texto de Martha Medeiros. E então fica a linda mensagem pra vocês leitores queridos.

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Veteranos de Guerra

Outro dia li o comentário de alguém que dizia que o casamento é uma  armadilha: fácil de entrar e difícil de sair. Como na guerra.

Aí fiquei lembrando dos desfiles de veteranos de guerra que a gente vê em filmes americanos, homens uniformizados em suas cadeiras-de-roda apresentando suas medalhas e também suas amputações.

Se o amor e a guerra se assemelham, poderíamos imaginar também um desfile de mulheres sobreviventes desse embate no qual todo mundo quer entrar e poucos conseguem sair  ilesos. Não se perde uma perna ou braço, mas muitos perdem o juízo e alguns até a fé.

Depois de uma certa idade, somos todos veteranos de alguma relação  amorosa que deixou cicatrizes. Todos.

Há inclusive os que trazem marcas imperceptíveis a olho nu, pois não são sobreviventes do que lhes aconteceu, e sim do que não lhes aconteceu: sobreviveram à irrealização de seus sonhos, que é algo que machuca muito mais.

São os veteranos da solidão.

Há aqueles que viveram um amor da juventude que terminou cedo demais, seja por pressa, inexperiência. Casam-se, depois, com outra pessoa, constituem família e são felizes, mas dói uma ausência do passado, aquela batalha perdida.

Há os que amaram uma vez em silêncio, sem se declarar, e trazem dentro do peito essa granada que não foi detonada.

Há os que se declararam e foram rejeitados, e a granada
 
estraçalhou tudo por dentro, mesmo que ninguém tenha notado.

E há os que viveram amores ardentes, explosivos, computando vitórias e derrotas diárias: saem com talhos na alma, porém mais fortes do que antes.

Há os que preferem não se arriscar: mantêm-se na mesma trincheira sem se mover, escondidos da guerra, mas ela os alcança, sorrrateira, e lhes apresenta um espelho para que vejam suas rugas e seu olhar opaco, as marcas precoces que surgem nos que, por medo de se ferir, optaram por não viver.

Há os que têm a sorte de um amor tranqüilo: foram convocados para  serem os enfermeiros do acampamento, os motoristas da tropa, estão ali para servir e não para brigar na linha de frente, e sobrevivem sem nem uma unha quebrada, mas desfilam mesmo assim, vitoriosos, porque foram imprescindíveis ao limpar o sangue dos outros.

Há os que sofrem quando a guerra acaba, pois ao menos tinham um ideal, e agora não sabem o que fazer com um futuro de paz.

Há os que se apaixonam por seus inimigos. A esses o céu e o inferno estão prometidos.

E há os que não resistem até o final da história: morrem durante a
luta e viram memória.

Todos são convocados quando jovens.

Mas é no desfile final que se saberá quem conquistou medalhas por bravura e conseguiu, em meio ao caos, às neuras e às mutilações, manter o coração ainda batendo.