domingo, 6 de março de 2011

Orgulhoso!



Essa era a palavra certa para defini-lo. 
Era até engraçado ver aquele amor próprio tão em evidência, mas mal imaginava eu que logo depois outras palavras, outros sentimentos e outros olhares tornaria tudo o mais diferente possível.
E tudo aconteceu assim: 
... Ele chegou, era uma manhã de segunda, estava de óculos escuros, muito bem vestido para um professor, sim, 
ele era professor, o meu professor. 
Sentei-me quase em frente em sua mesa, pois não poderia deixar de olhar com curiosidade para aquela pessoa que definir muito antes de conhecer.
Não existia pequenez nele. Ele era de verdade um mestre. Se gesticulava muito bem, uma vez ou outra dizia uma piada para animar a turma, mas falava sério toda vez que era preciso. (Esse eu chamo de primeiro momento)
Logo comecei a ficar ansiosa pelas aulas dele. E nisso sempre saia de casa animada para revê-lo, o que era muito legal, e que  teve que terminar muito antes de eu imaginar. Então a presença do tal professor em minha vida havia acabado.
Porém o melhor ainda estava por vir. 
Encontrei o perfil dele num site de relacionamento, e sem tempo pra perder fui tratando logo de adiciona-lo em meus contatos. A partir daí conversas muito boas passaram a fazer parte do meu cotidiano...
Orgulhoso, endeusado e presunçoso já não eram as palavras certas para defini-lo. Então mudei a página do meu dicionário de ideias afins, e descobrir as palavras certas. DÓCIL, essa foi a primeira palavra que meus olhos viram, 
as que vinham logo depois pareciam completa-lo, SIMPLES, INOFENSIVO,  e a mais linda de todas, não tão diferente das outras: HUMILDE DE CORAÇÃO. Essa tinha tudo haver com sorriso dele...
Depois de ler isso as pessoas irão pensar que estou perdidamente apaixonada pelo meu ex professor, não é mesmo?
Mas apaixonada não é o certo. Digamos que a cordialidade e o desempenho de nossas conversas está transformando em carinho.
Estar convivendo com ele é mais agradável, é muito mais que definir apenas como "paixãozinha", ou coisa do tipo. É tornar completa as doze horas do meu dia que sempre sobrava.
E agora a pergunta que não quer calar: Ele merece tudo isso? Eu digo com toda proeza que possa existir. SIM, ele merece, é metido, mas merece. Mas sabendo que palavras não é tudo.

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